Depois de um ano de intensa luta comunitária, o Palacete São Cornélio recebeu placa de obras que anunciam sua restauração.
Situado na rua do Catete, nº 6, o São Cornélio sempre foi referência da arquitetura neoclássica a embelezar o histórico e artístico bairro da Glória. Em significativa empreitada empreendida pelos moradores, o abandono do São Cornélio foi levado ao conhecimento do Ministério Público Federal, à Justiça Federal e ao Ministério da Cultura.
A restauração do Palacete anunciada pelo IPHAN é comemorada pelo artista e restaurador José Marconi, amigo das belas-artes, e que como membro do Conselho Comunitário da Glória, sempre foi um destacado combatente na preservação do acervo histórico e artístico da Glória e vem ponteando nas ações destinadas a concretizar a completa restauração do São Cornélio. Em três perguntas o amigo Marconi fala-nos sobre a restauração do Palacete.
Blog. As obras emergenciais anunciadas pelo IPHAN dão esperança de restauração e preservação do Palacete São Cornélio?
Marconi. Creio que sim. Mas devemos criar uma comissão para acompanhar as obras de restauração, já que nosso interesse não se restringe exclusivamente à fachada, mas também ao seu interior, com suas pinturas magníficas. Nesta tarefa, podemos contar a valiosa colaboração de nossa amiga Sônia Rabello.
Blog. A mobilização dos moradores através do COM-GLÓRIA contribuiu para que o IPHAN, como órgão tombante, efetivamente passe a exercer suas atribuições de bem preservar o Palacete São Cornélio?
Marconi. Com toda certeza. Foi a mobilização e o nosso empenho, inclusive informando à ministra da Cultura sobre o abandono do palacete, que fez com que este órgão tombador (IPHAN) tomasse alguma providência.
Blog. Considera pertinente a ideia de transformar o Palacete em um centro reverberador da memória histórica e artística da Glória?
Marconi. Eu acho que seria ótimo. Mas eu acrescentaria os bairros vizinhos, Lapa e Catete, já que eles, em determinadas áreas, se fundem. A ideia é ótima, embora o novo inquilino do Palacete pense em fazer ali algo como um Centro Cultural da Vida, segundo eles nos informaram. A memória histórica e artística da Glória também nos dá vida.
Blog. As obras emergenciais anunciadas pelo IPHAN dão esperança de restauração e preservação do Palacete São Cornélio?
Marconi. Creio que sim. Mas devemos criar uma comissão para acompanhar as obras de restauração, já que nosso interesse não se restringe exclusivamente à fachada, mas também ao seu interior, com suas pinturas magníficas. Nesta tarefa, podemos contar a valiosa colaboração de nossa amiga Sônia Rabello.
Blog. A mobilização dos moradores através do COM-GLÓRIA contribuiu para que o IPHAN, como órgão tombante, efetivamente passe a exercer suas atribuições de bem preservar o Palacete São Cornélio?
Marconi. Com toda certeza. Foi a mobilização e o nosso empenho, inclusive informando à ministra da Cultura sobre o abandono do palacete, que fez com que este órgão tombador (IPHAN) tomasse alguma providência.
Blog. Considera pertinente a ideia de transformar o Palacete em um centro reverberador da memória histórica e artística da Glória?
Marconi. Eu acho que seria ótimo. Mas eu acrescentaria os bairros vizinhos, Lapa e Catete, já que eles, em determinadas áreas, se fundem. A ideia é ótima, embora o novo inquilino do Palacete pense em fazer ali algo como um Centro Cultural da Vida, segundo eles nos informaram. A memória histórica e artística da Glória também nos dá vida.
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